Alunos do Lab LAR aprendem a resolver problemas com empatia e colaboração
Por meio de atividades relacionadas à cultura maker, crianças criam protótipos e produtos para trazer soluções a questões do cotidiano
Alinhado às mais inovadoras metodologias de ensino, que incluem conceitos relacionados à cultura maker, resolução de problemas, criatividade e trabalho em equipe, o LAR oferece a seus alunos oficinas “mãos na massa” por meio do projeto Lab LAR. Conduzidas pela designer e professora Maria Paula Marcon, cerca de 50 crianças e adolescentes, de 11 a 16 anos, têm acesso a práticas que envolvem aprender a fazer protótipos, trabalhar com softwares de modelagem digital, realizar a modelagem em 3D de objetos, preparar os arquivos e lidar com impressoras 3D e cortadoras laser. Na pandemia, as oficinas seguem por meio do envio de atividades online e aulas ao vivo.
“Além de favorecer a aprendizagem cognitiva, essas atividades desenvolvem também as competências socioemocionais, como comunicação, colaboração e empatia, habilidades fundamentais para a atuação no mercado de trabalho do século XXI”, diz a professora Maria Paula, que tem MBA em Gestão Estratégica de Pessoas e atualmente faz mestrado em Design, Arte e Tecnologia, na Universidade Anhembi Morumbi. Ela foi convidada, no ano passado, a ministrar essas oficinas no LAR por sua atuação em um projeto de mentoria e aceleração de startups no Ânima Lab, laboratório de inovação do Instituto Ânima, responsável pelo projeto pedagógico do Lab LAR.
Com as aulas remotas, o projeto foi adaptado, e os alunos trabalharam com a identificação de um aspecto negativo da pandemia, que foi a insegurança das pessoas em saírem para as ruas por medo de se contaminarem. Eles foram atrás, então, de uma solução para essa questão e chegaram à proposta de um dispositivo mecânico para o uso de álcool em gel, sem a necessidade de usar as mãos, acionado por meio de um pedal.
“Eles modelaram virtualmente com o programa 3D, fizeram um protótipo e consultaram as pessoas para melhorar o produto. Muitas vezes, despreza-se o potencial das crianças, mas elas têm uma capacidade muito grande para resolver problemas e propor soluções para os outros. Elas precisam ser ouvidas e ter espaço para experimentar e criar”, afirma.
A professora destaca que as metodologias usadas nas oficinas de cultura maker, como o PBL (aprendizagem baseada em problemas) e o design thinking, são práticas reconhecidas internacionalmente por desafiarem o aluno na criação de uma solução, com base na empatia (foco no usuário) colaboração, criatividade e experimentação. “São métodos e técnicas abordados em cursos de graduação que são adaptados ao contexto de aprendizagem das crianças. Por meio do LAR, elas estão tendo acesso a esse tipo de aprendizagem e a oportunidade de projetarem e entrarem em contato com novas tecnologias. Essa formação contribuirá para que cheguem ao mercado de trabalho mais bem preparadas.”
Para conhecer mais sobre o trabalho realizado no LAR, acesse o nosso site: www.bencaodivina.org.br
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