Bullying: ambiente escolar deve ser espaço de erradicação da prática
No LAR, a aprendizagem com foco no desenvolvimento e empoderamento dos alunos cria uma cultura de inclusão e respeito, em que práticas abusivas, como o bullying, são combatidas por essência
No mês de abril é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. A data, 7/4, foi instituída por lei federal como forma de conscientizar a população sobre essa prática, que se caracteriza por agressões verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, feitas por uma ou mais pessoas contra uma vítima. O termo bullying surgiu na Noruega, na década de 1980, e sua origem está associada à palavra inglesa “bully”, que significa ameaçar, intimidar e amedrontar.
Segundo o relatório mais recente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre o tema, estima-se que metade dos estudantes entre 13 e 15 anos, cerca de 150 milhões de jovens em todo o mundo, já foram vítimas de bullying.
Como o ambiente educacional é um dos principais lugares onde essa mazela ocorre, esse também deve ser um espaço de erradicação desses atos, ainda mais por constituir o local por excelência da formação e de valorização da civilidade, da ética e da diversidade.
“A escola tem o grande potencial de servir de palco para ações que promovam um debate crítico e participativo sobre o tema, se tornando campo fértil para reflexão e construção de um novo olhar sobre o problema”, diz Maria Paula, professora do LabLAR. “Só assim é possível provocar a conscientização necessária para estabelecer uma cultura de empatia e de respeito capaz de transformar as relações sociais de forma positiva.”
Ela conta que o LAR atua nesse sentido ao estar sempre atento a pautas que envolvem o contexto de vida dos alunos. “Experiências vivenciadas dentro e fora da escola têm espaço para debate, e oficinas, como a LabLAR, promovem o desenvolvimento de competências socioemocionais, como o respeito e a confiança”. Maria Paula também destaca a prática da escuta ativa, que garante o momento de fala de cada aluno.
“Essas atividades estimulam e encorajam o aluno a se expressar e desenvolvem a sensibilidade e a capacidade de ouvir. Isso permite olhar a situação sob a ótica de quem a vivencia, contribuindo para o amadurecimento da empatia, essencial no combate ao bullying”, destaca a professora. Ela lembra ainda de uma ação dos alunos que, durante as atividades remotas, por intermédio de uma plataforma online, elaboraram um game para fomentar o combate ao cyberbullying.
“O LAR tem um tido papel importante no desenvolvimento social dos alunos ao oferecer suporte educacional e acesso à cultura e promover a inclusão social. Nos atentamos para criar um contexto de aprendizagem que favoreça o desenvolvimento e empoderamento dos nossos aprendizes, pautado em uma cultura de inclusão e de respeito. Isso cria um ambiente em que práticas abusivas como o bullying são combatidas por essência”, ressalta a professora.
Você sabe o que é cyberbullying?
Atualmente, esse problema em questão ganhou novas versões, como o cyberbullying, realizado por meio de tecnologias digitais. Em geral, as ações incluem espalhar mentiras (fake news), compartilhar fotos constrangedoras, enviar mensagens humilhantes ou ameaças pelas mídias sociais e plataformas de mensagens e de jogos online. Pesquisa realizada pela Microsoft, divulgada neste ano, revela que 43% dos brasileiros estiveram envolvidos em um incidente dessa natureza.
Para conhecer mais sobre o trabalho realizado no LAR, acesse o nosso site: www.bencaodivina.org.br
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