Famílias devem orientar as crianças para uso seguro da internet

LAR da Benção Divina
3 min readMar 30, 2021

Acompanhar a utilização de redes sociais e dialogar sobre eventuais riscos e cuidados ajudam a formar a base para que todos tenham o devido apoio

Alunos do LAR em atividade na sede: entidade alerta sobre a importância da navegação segura na web

Controlar o tempo que as crianças passam na frente da tela do celular e navegando na internet tem sido um desafio para muitas famílias, principalmente em tempos de isolamento social. E para que os filhos interajam com segurança nas redes e façam uso adequado dos dispositivos digitais, é importante que os pais os orientem e os acompanhem. Nesse segundo ano da pandemia, esses cuidados precisam ainda ser redobrados, uma vez que passaremos mais alguns meses, pelo menos, nessa situação.

“Muitos pais têm dificuldade em lidar com isso porque trabalham muito e não estão em casa ou porque educar nessa questão das mídias digitais realmente dá trabalho. É preciso muita orientação e diálogo”, diz Márcia Mattos, diretora do Centro de Educação Infantil (CEI) do LAR.

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Um primeiro passo, segundo ela, é conversar com a criança. “Há inúmeras reportagens que mostram pessoas que caíram em golpes e meninos e meninas que são atraídos por falsas promessas. Devemos alertar sobre essas situações e apresentar os exemplos que estão aí”, sugere. “Outra orientação fundamental a ser dada é não aceitar desconhecidos no Instagram, Facebook ou mesmo no WhatsApp”, completa Márcia, que vive essa experiência com seus próprios netos, uma garota de 10 anos e um adolescente de 15 anos.

Ela lembra que os celulares utilizados por crianças são propriedade dos pais — e eles têm que se responsabilizar por essa utilização. “Os aparelhos estão emprestados para os menores de idade até que tenham possibilidade de tê-los como um pertence próprio. Então, não tem jeito, precisamos estar sempre de olho.”

Esse acompanhamento, no entanto, não deve ser feito como uma investigação ou algo invasivo, mas de forma natural, até junto com a criança, mostrando para ela que isso é importante para a sua própria segurança. “Minha filha, por exemplo, faz parte dos mesmos grupos que a minha neta. A conta do Instagram foi ela quem criou e a administra para ter esse monitoramento”, conta.

A limitação do tempo de uso é outro cuidado importante, de acordo com a diretora. Uma criança de 7 anos, por exemplo, poderia passar uma hora por dia na internet e, no resto do tempo, fazer outras atividades que são necessárias para o seu desenvolvimento.

“Quando colocamos normas e estabelecemos uma rotina, tudo fica mais fácil. Pais que têm possibilidade devem buscar livros, jogos, além de procurar estar junto com a criança, jogando e brincando, em alguns momentos do dia. Isso mostra que há outras coisas bacanas para serem feitas junto além do celular ou computador.”

Conforme ela ou ele vai crescendo e se tornando adolescente, esse período de uso do celular pode ir aumentando, pois ela vai tendo outras necessidades, como conversar mais com os amigos. “Se há acompanhamento e diálogo constantes até essa fase, ela já consolidou essa base e estará mais bem preparada para lidar com isso daí pra frente. Por isso esse acompanhamento é tão importante.”

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