LAR faz parceria com SAS Brasil para oferecer telemedicina a alunos e famílias
Consultas são realizadas por videoconferência, tanto para casos suspeitos de Covid-19, como para outras especialidades médicas; atendimento psicológico também está incluído
Durante a pandemia do novo coronavírus, para atender as necessidades de saúde dos alunos e suas famílias e contribuir para o distanciamento social, o LAR fez uma parceria com a associação sem fins lucrativos SAS Brasil, que está oferecendo telemedicina à comunidade. Além de atendimentos para casos suspeitos de Covid-19, a ação inclui consultas em áreas como oftalmologia, dermatologia, ginecologia, cardiologia, geriatria e psiquiatria, além de atendimento psicológico. Os agendamentos e a ficha médica dos pacientes são feitos por Whatsapp, e a consulta é realizada por videochamada.
Sabine Zink, coordenadora geral da SAS Brasil, explica que a organização normalmente atua por meio de projetos itinerantes que levam ações de entretenimento e atendimento médico para populações de pequenos municípios brasileiros, carentes de tratamentos especializados. Desde 2013, são feitas expedições seguindo o mesmo trajeto do Rally dos Sertões, e também outras independentes, contando com uma rede de mais de 1 mil voluntários, entre profissionais da saúde e de outras áreas.
“Quando a pandemia estourou, entendemos que fazia sentido rever o nosso foco de atuação, do sertão para os centros urbanos, preservando o conhecimento que temos em telemedicina e a missão de levar saúde de qualidade para quem é mais vulnerável”, diz a coordenadora da SAS. “Como as pessoas não podem sair de casa, consideramos que a telemedicina que usamos nas expedições — ao fotografar lesões para análise ou realizar acompanhamentos médicos por vídeo chamada — seria importante nesse contexto.”
Sabine destaca que especificamente nesse programa, há hoje um corpo de 43 voluntários médicos, 15 psicólogos e 60 de agendamento, sendo 2/3 novos para a instituição. Ao todo, são mais de 40 consultas por dia. Segundo ela, a parceria com instituições como o LAR viabiliza que pessoas em situação de vulnerabilidade social que moram em centros urbanos consigam ser atendidas nesse momento em duas frentes de demandas — tanto aquelas que têm sintomas da Covid-19 como as que precisam de outras especialidades médicas que, devido à sobrecarga dos sistema de saúde, não estavam sendo assistidas.
Sabine avalia que, no caso da Covid-19, a telemedicina ajuda no encaminhamento correto, ou seja, auxilia quem não precisa sair a ficar em casa, e quem tem necessidade de ir para o hospital seguir na hora certa, a tempo de ter o tratamento adequado. “A pessoa com sintomas, por medo de sair de casa, pode procurar ajuda tarde demais, ou, ainda, ir para o hospital e voltar para casa e deixar de ter acompanhamento, o que é igualmente perigoso. Com a consulta a distância, isso pode ser resolvido”.
No caso do LAR, as famílias podem contar ainda com atendimento psicológico. “Esta foi uma demanda da própria comunidade, devido à ansiedade e angústia que a situação de pandemia provoca”, finaliza a coordenadora.
Para mais informações sobre participar como voluntário ou utilizar os serviços de atendimento, basta acessar o site www.sasbrasil.org.br/coronavirus. Para a comunidade do LAR, há um contato por Whatsapp: (19) 98835–8340. A instituição reforça que não realiza serviços de urgência, tais como falta de ar grave, dor no peito e pacientes em caso de inconsciência, que ficam a cargo do SAMU.
Para conhecer mais sobre o trabalho realizado no LAR, acesse o nosso site: www.bencaodivina.org.br
Caso queira contribuir com este trabalho na forma de doação, acesse: lar.colabore.org