LAR oferece apoio psicológico às educadoras do CEI
Por meio de escuta atenta e qualificada, ideia é cuidar da saúde mental das professoras e funcionárias que atendem crianças de 1 ano a 3 anos e 11 meses; sessões online acontecem em grupo
Para ajudar as educadoras do Centro de Educação Infantil (CEI) do LAR a lidar com as dificuldades e angústias provocadas pelo trabalho remoto e pela situação de pandemia, a instituição está oferecendo apoio psicológico às profissionais por meio de atendimentos em grupo. As sessões acontecem semanalmente, no formato online, têm a duração de duas horas e reúnem 14 professoras e sete funcionárias da parte operacional, divididas em dois grupos. O CEI atende crianças da faixa etária de 1 ano a 3 anos e 11 meses e é um projeto realizado em parceria com a prefeitura de São Paulo.
Ednalva Luiz Quaresma, a Nalva, coordenadora pedagógica do CEI, conta que a ideia de oferecer esse suporte surgiu durante as reuniões que realiza periodicamente com as educadoras, quando as sentiu muito inseguras e fragilizadas. No processo de readequar as atividades presenciais para a modalidade remota, muitas consideravam que não tinham as habilidades tecnológicas necessárias para isso e que não iriam dar conta do trabalho.
“Nesses encontros, em que damos orientações pedagógicas e dialogamos muito com elas, percebemos um desgaste emocional muito grande devido a essas questões, além da sobrecarga em casa e dos medos e receios relacionados à Covid-19. E agora, com o possível retorno às aulas, as preocupações aumentaram, e elas ficaram ainda mais tensas”.
Nesse contexto, explica Nalva, a presidente do LAR, Fernanda Lancellotti, propôs realizar atendimento psicológico em grupo, com uma profissional que já fazia um trabalho com as famílias do LAR, e motivou as professoras para que todas participassem. “A direção do LAR, sempre atenta à saúde mental das educadoras, foi buscar estratégias para que elas pudessem falar de seus medos e angústias e tivessem essa escuta sensível e respeitosa, sob o olhar de uma especialista.”
A coordenadora explica que esse cuidado com as profissionais é fundamental para que estejam preparadas para o retorno, para que possam receber as crianças e as famílias com tranquilidade, segurança e empatia. “Precisamos cuidar primeiro de quem cuida. Elas precisam ter essa postura encorajadora para garantir um ambiente acolhedor.”
Em relatos à Nalva, as professoras contam que a terapia as tem ajudado muito e que foi uma das melhores coisas que o LAR poderia fazer nesse momento de isolamento social. “Foi realmente algo primordial e assertivo. É muito importante que elas estejam bem e se sentindo seguras para continuar realizando um trabalho de qualidade e excelência com toda a comunidade.”
Para conhecer mais sobre o trabalho realizado no LAR, acesse o nosso site: www.bencaodivina.org.br
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