LAR retoma esportes com atividades ao ar livre e turmas reduzidas
Nas aulas de futebol, as propostas privilegiam exercícios individuais ou sem o contato direto; professores se reinventaram para atender as crianças com segurança
Em maio, os alunos do LAR voltaram a praticar esportes na sede da instituição. No entanto, todos os protocolos de segurança estão sendo seguidos, com a realização de atividades ao ar livre, turmas com número reduzido e uso obrigatório de máscaras faciais. Mesmo com a flexibilização das regras do município e do estado para essas práticas, os professores têm usado muita criatividade para propor atividades que minimizem o contato físico. Assim, as crianças podem ter os benefícios do esporte, principalmente em um momento ainda tão crítico e incerto como o atual.
Guilherme Dionísio Carinhato, professor de futebol do LAR e bacharel em Esporte pela Universidade de São Paulo (USP), conta que os treinos já haviam retornado no ano passado, mas eram ainda mais restritos do que agora. “Quando voltamos, as atividades eram um pouco mais individuais, cada um com a sua bola, no seu espaço, realizando exercícios técnicos e físicos. Agora já podemos realizar o jogo, compartilhar a bola, mas ainda assim restringimos essas situações, evitamos o contato direto e reforçamos sempre todos os cuidados”, ressalta.
Segundo ele, os professores de esportes do LAR aprenderam que conseguem fazer uma aula cativante e motivante sem o contato físico propriamente dito. “No início, achamos que teríamos dificuldade, mas as crianças gostaram muito das propostas que fizemos. Criamos exercícios individuais de chute a gol, cobrança de falta, cobrança de pênalti e até uma adaptação do beisebol com bola de futebol e jogado com o pé, em que uma equipe lança e a outra rebate, sem contato entre eles. Todos gostaram tanto que pedem para repetir essa atividade. Percebemos que não é preciso focar apenas no jogo. Podemos propor situações diferentes, pois são bem recebidas”, complementa.
Carinhato destaca o impacto positivo dessas atividades na saúde física e emocional dessa turma toda. “Eles ficaram muito tempo dentro de casa, e essas práticas são uma forma de aliviar o stress, usar toda a energia que têm, proporcionar divertimento e voltar ao convívio social. Além disso, como estão em crescimento, é importante que consigam se exercitar e desenvolver a força, a resistência e a velocidade para crescerem com boas condições físicas e com qualidade de vida. Com empenho e responsabilidade, nos reinventamos para atender as crianças nessa fase, e elas estão respondendo muito bem.”
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