Tempos de quarentena: aluna do LAR conta sobre sua rotina

Isadora de Paula Vieira, de 9 anos, participa das oficinas de música, teatro e dança, entre outras; ela fala sobre as atividades que tem feito a distância e como organiza o seu dia a dia

LAR da Benção Divina
3 min readMay 7, 2020

Durante o período de quarentena devido à pandemia do novo coronavírus, o LAR tem realizado suas atividades a distância para manter o contato com os alunos e o desenvolvimento das propostas pedagógicas, culturais e esportivas.

Essa também é uma forma de colaborar com a rotina das crianças, como mostra a estudante Isadora de Paula Vieira, de 9 anos. Ela estuda no 4º ano da Escola Estadual Reducino de Oliveira Lara, na zona sul de São Paulo (SP), e frequenta as oficinas de música, teatro, dança e criatividade do LAR no contraturno escolar (Projeto Cultural — financiado pela Lei Rouanet).

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Isa diz que, durante a quarentena, seu dia começa às 9h, quando se levanta. Depois de tomar o café da manhã e ver alguns vídeos no YouTube, ela faz as lições da escola, no período que normalmente estaria lá. À tarde, depois que sua mãe chega do trabalho, ela vê as atividades enviadas pelo LAR no celular da mãe e costuma fazê-las à noite. Antes da suspensão das aulas presenciais, ela permanecia no LAR todas as tardes, das 12h até às 16h.

A aluna conta que tem se divertido bastante com as atividades enviadas pelo LAR. Uma das preferidas foi a da oficina de teatro, em que os alunos tinham que criar vozes para diferentes objetos. “Mas não era a nossa própria voz, a gente tinha que criar uma voz diferente”, explica. Ela escolheu um perfume, um óculos e um desodorante e desenvolveu uma história: “Os três estavam brincando, e o óculos disse que não era para estarem na rua por causa do coronavírus. Então, eles tiveram a ideia de ir para casa e fazer um vídeo sobre os cuidados que precisamos ter, como lavar as mãos e não sair de casa”.

Outra atividade que ela gostou de fazer foi a da aula de dança. A partir de um vídeo, os alunos tinham que reproduzir um passo, gravar a sua execução e desafiar outros colegas a fazer o mesmo. Ela também tem gostado de manter contato com os professores e os outros alunos. “Minha melhor amiga também participa do LAR e a gente tem conversado por Whatsapp”.

O maior desafio para ela, durante a quarentena, tem sido ficar em casa. Ela sente falta das atividades presenciais da escola e do LAR. Por outro lado, ela também fez algumas descobertas que considera interessantes. “Conheci a arte rupestre em uma lição da escola e achei muito legal, pois eram feitas nas paredes de cavernas. Também descobri jogos que eu não conhecia, de diferentes regiões do Brasil, no YouTube. E na oficina de criatividade do LAR, eu vi curiosidades sobre o Japão”.

Ela torce para que tudo se resolva logo e que volte à sua rotina da escola e do LAR. “Eu gosto de tudo o que eu faço no LAR. Desde que entrei lá, eu fiquei mais solta, educada e alegre, e levo isso para a minha família inteira”.

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